Há alguns dias atrás, eu fiquei encantada com a chamada da próxima novela das 18 horas: Meu pedacinho de chão. Prometendo ser "a sua nova fábula das 6", me deixou completamente entusiasmada e ansiosa. E também preocupada né? Imaginando a galera saindo de Malhação (sdds Mocotó, Magali, Dado...) e indo ver uma coisa dessas.
Bom, eu nunca fui de acompanhar novelas desde o início, só começo a prestar atenção à trama quando já tá todo mundo falando. Foi assim com os meus dois últimos amores novelísticos: Carminha e Félix <3. Mas, essa nova história de Benedito Ruy Barbosa, vai me fazer voltar correndo pra casa e colar na TV. Certeza.
Primeiro, vamos esclarecer: A novela NÃO É um remake. O autor escreveu uma trama com o mesmo nome, e que foi exibida em 1971. Benedito justifica a nova novela, como uma nova oportunidade de contar histórias, que foram censuradas àquela época. E diz que nada, além dos nomes dos personagens, da cidade e claro, da novela, é igual à história dos anos 70.
Essa é só uma, dentre tantas inovações que esse folhetim parece trazer:
A trama será mais curta, terá apenas 115 capítulos, mais ou menos uns 5 meses de duração. O suficiente pra acabar com o meu medo da história cair na chatice ou cansar a vista (se bem, que acho isso beeem difícil viu? Tanta lindeza...).
O cenário é uma história à parte. Idealizado como na imaginação dos pequenos Serelepe e Pituca, parece ter saído dos sonhos de uma criança MESMO.
Todo feito com materiais alternativos, utilizou 20 toneladas de latas de tinta, que recobrem telhados, paredes, janelas e portas. Tudo é bem pequeno, como se fosse uma cidade de brinquedo. Ah, algumas flores também foram feitas com crochê!
E o que falar do cavalo do personagem Zelão, interpretado por Irandhir Santos, que foi inspirado nos cavalinhos de carrossel? Quem não queria um?
A direção de arte é de fazer chorar, com detalhes como a caixa registradora de época, além de papéis, caixas, livros, da mercearia do avarento Giácomo (Antônio Fagundes).
Agora, minha parte preferida: o figurino e a caracterização.
Um escândalo, um trabalho incrível, uma perfeição. E me perdoem pelo excesso de elogios, mas não há o que fazer. São espartilhos, ancas, vestidos, armações, rendas, babados, sombrinhas, perucas, que me deixarão suspirando atééé... Uma coisa meio Maria Antonietta sabe? Cata a Juliana Paes:
E por falar em peruca, eu fiquei toda cagada ROSA quando descobri que o cabelo protagonista da Bruna Linzmeyer não é uma! É o cabelo dela BRASIL!!! Awn...
Pode anotar aí no caderninho também, que o cabelo de algodão doce, esmalte azul céu e também os cílios azuis com delineado e lápis em tons de rosa, vão virar tendência nas ruas. Tô apostando!
Outra coisa que vai me fazer assistir a novela: Cintia Dicker. A modelo andou se arriscando na TV e agora está liiiiiinnndaaaa de morrer na pele da Milita. Sou suspeita porque acho a Dicker linda desde sempre, enfim...
E ainda tem Osmar Prado como Coronel Epaminondas, o vilãozão do babado, e Rodrigo Lombardi MARAVILHOSO como Pedro Falcão.

Fotos | Divulgação/Rede Globo
Minha gente, pra isso dar errado vai dar um trabaaaaaalho!
Segunda, dia 07, não me chamem pra nada. Já tenho compromisso.
Jacque Tamboo
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