
Olhe, se tem uma coisa que eu fiz nessas férias foi assistir filmes viu? De animações, aos clássicos, passando pelo bom e velho besteirol americano, consegui atualizar meu Filmow. HAHAHHAHAHHAHAHHAHA
Eu já estava com essa ideia de escever sobre minha duas grandes paixões aqui pro blog, mas ainda não sabia COMO fazer isso. Pois é, eu AMO moda e cinema.
A minha monografia, por exemplo, foi sobre filmes com temática nos anos 20, moda, e consumo. Analisei títulos como O Artista (2011), Meia-noite em Paris (2011) e o remake de The Great Gatsby (2013) e me apaixonei perdidamente pelo assunto...
Pra quem quiser ler, tá aqui o link pra baixar a minha mono (ainda não tá com as correções finais das normas da ABNT aqui ok?).
Mas vamos ao post de hoje né? Acabei de assistir West Side Story (1961), ou Amor, sublime amor, título em português.
A história é beeeeem romântica, daquelas pra assistir na TPM e morrer de chorar sabe?
Um Romeu e Julieta ambientado na Nova York dos anos 50, onde no lugar dos Capuletto x Montechio, figuram os Sharks e os Jets. A história roda em torno da briga dessas duas gangues, a primeira formada por porto-riquenhos e a segunda por nativos de Nova York, numa briga louca pelas ruas, sem nenhum motivo além de uma rixa e claro, preconceito.
Daí, vem o que se espera: Tony (Richard Beymer), um dos líderes dos Jets, se apaixona por Maria (Natalie Wood), irmã de Bernardo (George Chakiris), o líder dos Sharks.
Já dá pra imaginar o desenrolar da história né? Amor platônico, briga, confusão, lágrima... e muita música e dança! Sim, porque a trilha sonora e as coreografias são um capítulo à parte e só elas valem o filme.
Mas vamos falar do figurino? Vale lembrar que West Side Story ganhou o Oscar de melhor figurino colorido em 1962 (até 1967, existia um prêmio separado para filmes em preto e branco), além de mais 10 estatuetas: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante - George Chakiris, melhor atriz coadjuvante - a incrível Rita Moreno, Melhor Diretor - Robert Wise, melhor direção de arte, melhor fotografia - colorida, melhor edição, melhor som e melhor trilha sonora.
Quanto ao figurino, mesmo o filme tendo mais de meio século, eu achei MUITO atual! Muitos vestidos rodados, saias godê, e babados, que fazem referência ao new look de Dior. West Side Story se passa nos anos 50, mas os anos 60 já estão ali, mostrando sua noa estética.
Pra quem nunca tinha ouvido falar neste filme, deixa eu só dizer que ele foi considerado um dos filmes mais importantes para a moda de todos os tempos (deixando para trás inclusive meu amado Sex and The City).
Os meninos, embora passem boa parte do filme de terno (divididos por cor, percebam que os Sharks usam tons em vermelho, vinho e roxo, enquanto os Jets, usam tons de amarelo e marrons), já arriscam tênis, jeans, polos e moletons. Beeem no estilo James Dean.


























E, pra ninguém dizer que eu tô doida, cata só esse editorial publicado em 2009 pela Vanity Fair inspirado no filme, fotografado por Mark Seliger. Na publicação, Rodrigo Santoro faz as vezes de Bernardo, o líder dos Sharks, Camila Belle faz a mocinha, Maria, Jennifer Lopez encarna a sensual Anita (a namorada de Bernardo) e Ben Barnes é o americano Tony, dos Jets.








Imagens | Reprodução (IMDB - vanity Fair)
Porque moda e cinema andam de mãos juntas SIM!
E aí, curtiram? Têm algum filme aí pra indicar?
Beijo!
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